Acredito que as histórias nunca acabam. Os autores, submergidos numa espécie de impaciente displicência, tendem a fantasiar uma história com princípio, meio e fim. Com um sentimento tão humano e mortal, decidem-se a demarcar o seu terreno com uma cerca: nada mais entra e, em muitos casos, nada mais sai. Felizes os que percebem que cada dia que nasce é uma página nova na história de cada um de nós. Adorei o excerto do seu texto, Fatinha. Parabéns.
É verdade, as histórias só acabam quando as deixamos acabar. Neste caso, o que acabou foi aquele mais que perfeito de um pretérito que evoluiu para outros acordes. Não sustenidos, nem bemóis, mas menores. O que não os fará mais pequenos se, como bem diz, houver a percepção da nova página da vida a cada dia, a escrever com afinco e, sobretudo, amor.